BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

La lutte est globale... Solidarité a-nationale !

BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar SOLIDARITE » Mardi 18 Mai 2010 13:56

Lu sur le blog du noyau Pro AIT de Goias (Brésil)

http://fogocob.blogspot.com/

(si des participants du forum peuvent traduire en français, merci d'avance !)

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Nota de solidariedade a greve dos motoristas!

‘’ Motoristas de ônibus de Goiânia (GO) e região paralisaram os serviços nesta segunda-feira de manhã sem aviso prévio, deixando milhares de passageiros sem transporte. A greve, que não tem previsão de fim, atingiu a população da capital e mais 11 municípios vizinhos que são abastecidos pelo mesmo sistema
A categoria protesta contra a falta de diálogo com o sindicato que representa os empresários do transporte coletivo. Além de reclamarem de salários defasados, os motoristas relatam o que chamam de condições humilhantes de trabalho, com carga que pode chegar a 12 horas por dia e cinco viagens de mais de duas horas de duração sem intervalo para descanso.

Ainda segundo a categoria, a paralisação partiu dos próprios motoristas e não dos dois sindicatos existentes na capital. Por isso, conforme os motoristas ouvidos pela reportagem, as condições legais para a greve, como o mínimo de 30% de funcionamento do serviço, não foram respeitado!’’

Esse relato foi retirado de algum site de jornal dos burgueses,parece que eles estão espantados pelo fato dos trabalhadores terem entrado em greve sem ‘’alvará’’ dos sindicato/pelegos, é isso ai ação direta!! Enquanto não for nós por nós mesmo, nunca alcançaremos o que almejamos ,é para os outros trabalhadores,muita calma nessa hora,deve se salientar que estamos do mesmo lado e temos que ser ser solidários com a luta de nossos companheiros também!! Então por mais que seja difícil essa situação precária que está sem ônibus não encare eles como inimigos, aqui no em aparecida no terminal veiga jardim ônibus foram apedrejados pela população,enfim acho que não é melhor saída em si!nós proponhamos uma greve em solidariedade a luta de nosso companheiros!

Contra a patronal ,ação direta sindical!!!!!!!!!!!!

VIVA A SOLIDARIEDADE ENTRE TRABALHADORES!!!

Viva a cob !!

Viva a greve geral!!!!!!!!!!
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Re: BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar zebulon » Mardi 18 Mai 2010 20:22

Salut, voici une tentative de traduction avec de très vieilles réminiscences de portugais...
Il s'agit donc d'une traduction plus qu'approximative, voire même parfois peut-être carrément hors sujet, mais bon on aura essayé.

"Texte de solidarité avec la grève des chauffeurs

Les chauffeurs de bus de la ville de Goiana et de sa région ont paralysé les services ce mardi matin sans préavis, laissant des milliers de passagers sans transports. La grève, illimitée, a touché la population de la capitale [de région] et 11 municipalités voisines qui sont desservies par le même système de transport.

Les chauffeurs protestent contre le manque de dialogue avec le syndicat qui représente les patrons des transports collectifs. En plus de dénoncer des salaires trop bas, les chauffeurs évoquent ce qu'ils appellent des conditions de travail humiliantes, avec des journées très lourdes parfois de 12 heures et cinq voyages de plus de deux heures sans pauses de repos.
De plus selon les chauffeurs, le blocage a été initié par les chauffeurs eux-mêmes et pas par les deux syndicats existant dans la capitale. C'est d'ailleurs pourquoi d'après ce qui a été entendu dans les médias de la bouche même des chauffeurs, les conditions légales pour la grève avec un service minimum de 30 % de fonctionnement n'ont pas été respectées !
Ce récit est extrait d'un site [internet] d'un journal des bourgeois, qui paraissent stupéfaits par le fait que les travailleurs sont entrés en grève sans l'aval des syndicats légaux, c'est ça l'action directe !! Tant que nous n'agirons pas par nous même, nous n'aurons jamais ce que nous exigeons, et pour les autres travailleurs très calmes en ces moments ils doivent comprendre que nous sommes dans le même camp, que nous devons aussi être solidaires avec la lutte de nos compagnons !! Donc pour autant que soit difficile cette situation précaire sans autobus, ne considérez pas ces chauffeurs comme des ennemis, comme ici où à leurs apparition dans le terminal "Jardin Veiga" des bus ont été caillasés par la population, je crois que ce n'est pas la meilleur réaction en soi ! Nous proposerons une grève en solidarité avec la lutte de nos compagnons.

Contre le Patronat, action directe syndicale !!!!!!!!!

VIVE LA SOLIDARITÉ ENTRE LES TRAVAILLEURS !!!

Vive la cob !!

Vive la grève générale !!!!!!!!!!!

"
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Re: BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar Lambros » Mardi 18 Mai 2010 21:02

Pour rappel, parce que ça fait du bien; Lula c'était pas un chef syndical trotskiste :D
L'émancipation des chrétien-ne-s sera l'œuvre de Dieu lui même.
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Re: BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar NOSOTROS » Mardi 18 Mai 2010 22:28

oui ...


et maintenant il en est à serrer la main aux mollahs iraniens pour dealer de l'uranium ... tout ça pour placer le Brésil sur l'échiquier mondial. Voila où mène l'anti impérialisme des imbéciles (c'est à dire l'anti-impérialisme réduit à l'anti-américanisme). Au nom de la lutte contre le grand satan américain (et du moindre mal ...) ils en arrivent à cautionner des régimes criminels et qui question impérialisme se posent également là (Hezbollah, Hamas ...)
Capitalismo delenda est
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Re: BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar SOLIDARITE » Mardi 25 Mai 2010 0:21

Je continue de publier ici les récits d'activité des compagnons de la section Brésilienne, en plein redémarrage militant.

Atividade Anarquista de 22 maio – Voto Nulo 2010 e Memória do 1º de Maio

Aconteceu uma panfletagem mini-comício sobre o Voto Nulo e a Memória do 1º de Maio no dia 22 de maio de 2010 no Centro de Convivência de Campinas. Companheiros de Piracicaba e do Fenikso Nigra fizeram a entrega de panfletos da campanha Vote Nulo – Não sustente parasitas! E panfletos/cadernos sobre Trabalho, também jornais A Plebe.

Contou com falas sobre os dois assuntos, quebrando a harmonia burguesa, quase sagrada do ambiente “comercial” e cultural das elites.

O que chamou atenção foram dois fatos, a ida de uma senhora que se dizia da Secretaria da Cultura pedindo que saíssemos do local (estávamos a um hora e meia no local, nas vistas da Guarda Municipal que não interferiu em nenhum momento). Alegamos que o espaço era publico e que exercíamos nossa liberdade de expressão, além de solicitarmos o documento que proibia o que fazíamos, o qual ela não possuía. Como ela não conseguiu nos remover, saiu.

Logo após, já para sairmos o outro fato foi a chegada de três ou quatro jovens, que aparentemente eram de alguma juventude católica ou evangélica, com a intenção de provocação, já que não conseguiam conversar de forma racional e respeitar nosso ponto de vista sobre a questão religiosa. Chegamos a oferecer nosso microfone a eles, mas não quiseram falar. Disso tudo, entendemos que é urgente produzir e resgatar as práticas anticlericais de outrora, através de comitês sobre o assunto. Essas instituições possuem todos os meios, são parceiros do Estado, alimentam a máquina, domesticando e distraindo nossa gente dos pontos importantes de agora, que nos oprimem e exploram, para assuntos de cunho intimo, indivídual, ou seja, dividem e isolam nossa classe para controlá-la religiosamente. No caso, a total falta de respeito desses fanáticos não foi só contra o anarquismo, mas também contra homossexuais e outras religiões, das quais não reconhecem como também “divinas”, evidenciando o caráter totalitário do credo que defendiam (cristão).

Só podemos lamentar que as religiões ainda continuam com práticas autoritárias, intolerantes com o próximo. Se uma religião oprime ou explora qualquer um, é nossa inimiga.

De final, ficou concordado que faremos outra atividade no mesmo local, em junho, provavelmente sobre questões do trabalho e sarau anárquico na praça (poesias, textos literários anárquicos e músicas libertárias).

Saúde e anarquia a todxs!!!

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CRÔNICA DA MANIFESTAÇÃO DE 1º DE MAIO EM SÃO PAULO
Escrito por Sindivários São Paulo
Qua, 19 de Maio de 2010 20:02


1º DE MAIO DE LUTA PROLETÁRIA, REVOLUCIONÁRIA E LIBERTÁRIA

Iniciado com manifestações locais, marcadas por panfletagens e agitações nos bairros, já nas primeiras horas da manhã do 1º de Maio de 2010, quando a classe operária completa 124 anos de luta por pão e liberdade, desde a grande greve do meio-oeste americano em 1886, da prisão e morte dos mártires de Chicago, a FOSP/COB-ACAT/AIT estava nas ruas. Já nessas manifstações nos bairros se passava o Manifesto de 1º de Maio da FOSP, bem como a convocatória para a Manifestação unificada das Seções e Núcleos da Grande São Paulo, que se inciaria a partir do meio-dia, no antigo Mercado de Escravos da cidade de São Paulo, na Ladeira da Memória – ao lado da Praça das Bandeiras e do Metrô Anhangabaú.

A Concentração na Ladeira da Memória crescia a medida que o pessoal ia chegando das agitações locais, nos bairros ou cidades da Grande SP. As 13 horas, com a presença de mais de 50 camaradas libertários e nucleados pró-COB/AIT, iniciamos a Assembleía Popular, decidindo não aceitar as provocaçõesde partidos e policiais, e evitar perder o caráter operário da nossa manifestação. Decidimos sair em Passeata, com faixas e bandeiras da FOSP/COB-AIT, em direção a praça Ramos de Azevedo e de lá seguir em Passeata até a praça da República, onde realizariamos nossa Assembleia Popular de 1º de Maio.

Chegamos na praça Ramos gritando palavras-de-ordem: ‘LUTAR CONTRA O CAPITAL, LIBERDADE SINDICAL!’, ‘VOTE NULO, NÃO SE ILUDA, VOTE NULO E VÁ A LUTA!’, ‘ A CLASSE OPERÁRIA É INTERNACIONAL!’. Na praça Ramos encontramos vários punks e populares observando, de longe, uma manifestação do partido trotskista POM em parte das escadarias do Eatro Municipal – que estãá fechado para reforma a mais de dois anos. Como estavamos munidos de uma aparelho de som adaptado sobre um carrinho, estilo rádio poste, nos instalamos em meio a praça e ao povo que observava a manifestação do POM e começamos a fazer nossos discursos contra o capital , o Estado e os partidos políticos – em especial, nesse ano de eleições majoritárias. Como, ao final, atraimamos mais atenção do que a manifestação deles eles resolveram fazer um chamamento a unidade e propuseram que falassemos ao microfone e fizessemos a manifestação conjunta. Falamos no microfone deles e frisamos que qualquer proposta de unificação da classe trabalhadora deve vir diretamente da necessidade prática da luta revoluciopnária e não de partidos políticos , que rejeitavamos. Essa unidade proletária, surgida de baixo para cima, deveria ter como valor máximo a solidariedade na luta, em especial por liberdade de organização – onde colocamos o problema da FOSP e da COB, que por não querer manter vínculos com o Estado, em nome da autonomia sindical, não conseguia ser legalizada! Isso nos mantem como uma organização clandestina, sujeita a todo tipo de sanção, colocamos essa questão para explicar que é algo que vem acontecendo com a AIT-IWA em todo o mundo: citamos a prisão do Secretariado da A SI/AIT, na Sérvia, e a questão da FAU-IWA, colocada na ilegalidade na Alemanha. Por fim, anunciamos nossa retirada da praça Ramos em direção a praça da República, onde realizariamos uma Assembleia Popular, para discutir as lutas e a preparação de uma grande grevve geral anti-capitalista, para a qual os chamamos em nome dessa unidade. Eles preferiram ficar na praça e continuar sua pequena manifestação. Nos retiramos em cerca de 200 pessoas e subimos a Barão de Itapetininga em direção a República, gritando palavras-de-ordem: ‘OCUPAR, PRODUZIR, AUTOGERIR!’, ‘ARROZ, TESÃO, SAÚDE E AUTOGESTÃO!’, ‘POVO UNIDO GOVERNA SEM PARTIDO!’, ‘POVO ORGANIZADO GOVERNA SEM ESTADO!’. Eram então por volta das 14:30 hs.

Na Barão, devido ao alto movimento, e buscando arregimentar pessoas para participar da manifestação, fizemos dua paradas com várias pessoas fazendo uso da palavra. A participação das pesssoas que estavam na rua, só fazia crescer nossa manifestação. Seguiamos a passeata com nossas palavras-de-ordem. Ao chegar na praça da República, onde ocorria a Feira de Artesanato, a Polícia Militar – buscando nos dispersar – fechou a entrada da República, do lado da Avenida Ipiranga. Reagimos com agilidade, evgitando a confrontação e atravessando a praça da República, por baixo, para entrar na praça pelo outro lado. Ao chegar na região da rua Vieira de Carvalho, as pessoas , epontaneamente, decidiram fechar a pista – o que quase provocou um racha na manifstação, já que várias pesoas achavam que o mais certo seria entrart logo na República e realizar a Assemb léia Popular, antes que a PM fechasse por ali também. Nesse momento pudemos faze uma avaliação do número pessoas presntes na manifestação , cerca de 500 – 400 fechavam a rua. Enquanto discutiamos se irimos na Republica ou não começaram a surgir vários carros da policia para dispersar a manifetação. Novamente agimos rápido, ao perceber que nos cercavam, voltamos em asseata e nos dirigimos a praça da República , para realizar a Assembléia. (15 hs)

Ao chegarmos na pça. da República, por volta das 16:30 hs, nos instalamos e demos início às discussões da ASSEMBLEÍA POPULAR. Lá estava ocorrendo a Feira de Artesanato e todos ficaram atentos aos nossos discursos, muitos apoiavam. Eramos então cerca de 500 pessoas. A Assembléia foi tensa – devido a presença da polícia e a ira de vários manifestantes que faziam discursos anti-militares e pela liberdde de manifestação. Existia a possibilidade de confronto, mas fizemos ver a todos a importância da discussão coletiva , que se deu com a palavra aberta a todos. Discutimos a questão da Greve Geral e das lutas lançadas pela FOSP/COB-AIT, na periferia da Assembléia miltantes conversavam com as pessoas que se aproximavam sem entender bem o que se passava.

Por volta das 16:30 hs, após a discusão de sairmos em Passeata ser derrotada, uma parte dos manifestantes se retira em Passeata até a pça. da Sé e em seguida para a Roosevel, onde haveria uma Gig de Protesto. A assembleía Popular prosseguiu, discutindo os temas sindicais da FOSP, sempre com o microfone aberto, se encerradno por bota das 17:30 hs. Em seguida houve a dispersão da manifestação, mas vários militantes da FOSP decidiram retornar ao Mercado de Escravos para lá dar in[ico a avaliação geral da manifestação. Vários aspectos foram levantados por diferentes pessoas e simpatizantes que nos acompanharam até o fim das discussões.

A avaliação geral foi de que a manifestação foi vitoriosa e positiva – apesar das falhas que naturalmente ocorrem em manifestações públicas marcadas pelo espontaneísmo, não pela disciplina partidária -, pois se demosntrou certa insegurança – devido a falta de experiência dos jovens militantes – o que permitiu certa confusãoentre o discurso sindical da FOSP e o discurso punk de várias organizações locais. Mas tudo foi também uma imporortante fonte de experiência para todos, sendo que vários militantes – além dos Coordenadore da FOSP – tomaram a palavra, ainda que timidamente. Encerramos as discussões por volta das 18:30 hs e então nos dispersamos, cansados, mas felizes pela manifestção que realizamos, marcando com louvor , mai uma vez , o 1º de Maio de Luta Proltária. Revolucionária e Libertária.

VIVA A FOSP!

VIVA A COB/AIT!

VIVA A LUTA E O EXEMPLO DOS MÁRTIRES DE CHICAGO!!!
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Re: BRESIL: GREVE SAUVAGES DES CHAUFFEURS DE BUS DE GOIAS

Messagepar CLN » Samedi 19 Juin 2010 9:19

Madrid
La huelga de Metro se avecina salvaje
Los trabajadores planean incumplir los servicios mínimos en protesta por los recortes de sueldo y votan que los trenes no circulen ni el 29 ni el 30
PABLO DE LLANO
- Madrid - 18/06/2010
Los empleados de Metro echan un pulso a la Comunidad de Madrid. El lunes 28, día en que la Asamblea votará la ley de ajuste propuesta por el Gobierno de Esperanza Aguirre, que incluye bajadas del 5% de sueldo en empresas públicas (como Metro o Telemadrid, con trabajadores contratados sin categoría de funcionario), la plantilla del suburbano hará una huelga con servicios mínimos: entre un 50% y un 60% de de trenes menos en hora punta. Si se aprueba el recorte (lo más probable, dada la mayoría parlamentaria del PP), los empleados de Metro, según decidieron ayer en dos asambleas, harán una huelga total el martes 29 y el miércoles 30 para que no circule ningún tren en dos días.
La rebaja es inconstitucional, según algunos abogados laboralistas
 
La plantilla prevé incumplir la obligación de dar servicios mínimos para retar al Gobierno de Esperanza Aguirre con el mayor paro de la historia del metro, un servicio que tiene cada día dos millones de viajeros.Unos cuatro millones de usuarios se quedarían varados en el andén.
La propuesta presentada por el comité de empresa, que respaldaron más de 800 trabajadores en una nave de las cocheras de Metro de la plaza de Castilla (casi todos las manos se alzaron para decir sí, ni siquiera se contaron los votos), parte de la idea de que es ilegal que la Comunidad de Madrid suspenda un convenio colectivo como el suyo.
El comité deduce de ahí que los trabajadores tienen legitimidad para saltarse los servicios mínimos que establece la legislación en en momento en que la Administración selle el recorte. El consejero delegado de Metro, Ignacio González Velayos, que se reunió ayer con los sindicatos, confía en que no llegue la sangre al río: "No se me pasa por la cabeza que haya una huelga sin servicios". Considera que el Gobierno regional "está en su derecho" de bajar los sueldos."Estamos dispuestos a poner Madrid patas arriba. La idea es cerrar el servicio los días 29 y 30, con todas las consecuencias, despidos incluidos", dijo Vicente Rodríguez, secretario del Sindicato de Conductores, que aglutina a un 85% de los cerca de 2.000 conductores de Metro. El consejero delegado de la empresa, Ignacio González Velayos, no habló ayer de la respuesta que daría la empresa a un paro completo. "No me pongo en esa hipótesis", dijo. El derecho de huelga está regulado por el artículo 28.2 de la Constitución española, que también establece que se deben mantener los servicios mínimos.
El comité sindical considera que la iniciativa del Gobierno regional es una intromisión sin precedentes en el convenio colectivo. "Ni Franco hizo una rebaja salarial en el metro", afirmó su portavoz, Ignacio Arribas, de CC OO. El secretario de UGT, Teodoro Piñuela, asegura que la Comunidad de Madrid "incumple la legalidad" al imponer una rebaja de los sueldos de los trabajadores sujetos a convenio. Metro tiene una plantilla de 7.617 empleados. El sueldo bruto anual, de media, es de unos 33.000 euros, y más del 90% de los contratos son indefinidos, según un portavoz de la compañía.
El vicepresidente regional, Ignacio González, calificó ayer la huelga de los trabajadores de Metro como "irresponsable e insolidaria con las decisiones que se están tomando en el conjunto del país", informa Jesús S. González. Juzga que en estos momentos de dificultad económica "hay que hacer un esfuerzo en la reducción de gastos". Por eso, espetó: "Es una absoluta irresponsabilidad, una falta de solidaridad y de realismo sobre la situación del país".
CLN
 


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